quinta-feira, 21 de março de 2019

Ciclone Idai, “o pior desastre do hemisfério sul”.

Cerca de 50 quilómetros de território ficaram submersos após a passagem do ciclone Idai. A "UNICEF" estima que há 260 mil crianças entre a população afetada. Há, pelo menos, 200 mortos, só em Moçambique.


A passagem do ciclone Idai já provocou, pelo menos, 350 mortos nos três países afetados pela passagem do ciclone Idai, Moçambique, Zimbabué e Maláui, de acordo com informação avançada pela agência AFP.
Há, pelo menos 200 mortos, só em Moçambique, de acordo com o último balanço divulgado pelo presidente moçambicano, Filipe Nyusi — que na segunda-feira disse recear que o número de mortos ultrapassasse os mil –, citado pela AFP.

Em Zimbabué, as autoridades contabilizaram, pelo menos, uma centena de mortos, embora admitam que o número de vítimas mortais possa atingir os 300. Há ainda registo de 217 desaparecidos, bem como cerca de 1.600 casas e oito mil pessoas afetadas no distrito de Chimanimani, em Manicaland.

No Maláui, as estimativas do Governo apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos, com mais de 920 mil pessoas afetadas nos 14 distritos atingidos pelo ciclone, incluindo 460 mil crianças.
O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou que, “porque situação está grave, o Governo vai decretar a emergência nacional na República de Moçambique” e ainda três dias de luto nacional em Moçambique. “Sabendo de 350 mil cidadãos que estão em situação de risco e da severa destruição devido a esta tragédia, então o Conselho de Ministros decide decretar o luto nacional na República de Moçambique, por um período de três dias, com inicio às próximas 00h00 [menos duas horas em Lisboa] do dia 20 de março”, disse o chefe de Estado.

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